20 abril, 2007
13 abril, 2007
10 abril, 2007
03 abril, 2007
O que a nossa vista alcança...
Na companhia da Maria João e dos nossos amigos de quatro patas dingo e jonas, tomámos coragem e decidimos subir a um dos três montes que circundam a Fonte Coberta. Com alguma dificuldade, visto o terreno ser um pouco tortuoso e íngreme, chegamos a meio do monte. Olhámos para o horizonte... a vista é magnífica: as casinhas da nossa aldeia (infelizmente algumas delas foram esquecidas e estão quase em ruínas, outras reconstruídas sem respeitar a traça original), extensos campos cultivados, vinhas, campos de oliveiras, os montes: Germanelo, Melo, Trás-de-Figueiró e outros montes que eu não sei os nomes!!! Os lugares vizinhos: Póvoa da Pega, Zambujal e etc.
Resolvemos fazer uma pausa e sentamo-nos no chão a gozar a bela paisagem. Após o nosso merecido descanso, pensamos que seria melhor não continuar a nossa escalada, o caminho até ao cimo do monte ainda era longo...
A retirada - Memórias sobre a 3ª Invasão Francesa (cont. II)
Durante este longo e difícil trajecto, Massena estava extremamente preocupado com os perigos aos quais a senhora X... estava constantemente exposta. O seu cavalo caiu várias vezes nos bocados de rochedo que nós não conseguíamos ver por causa da escuridão. Esta mulher corajosa levantava-se, ainda que estivesse muito ferida, mas, por fim, estas quedas foram tão frequentes que lhe foi impossível voltar a pegar no seu cavalo ou mesmo caminhar e fomos obrigados a mandar os granadeiros transportá-la. Que teria sido dela se nos tivessem atacado?... O generalíssimo, implorando-nos que não abandonássemos a senhora X..., disse-nos várias vezes: « Que erro cometi ao trazer uma mulher para a guerra!». Em suma, saímos da situação crítica em que Ney nos tinha colocado."