27 dezembro, 2007

Poema de Natal...


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Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos —
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.
Assim será nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos —
Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.
Não há muito o que dizer:
Uma canção sobre um berço
Um verso, talvez de amor
Uma prece por quem se vai —
Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.
Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte —
De repente nunca mais esperaremos...
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente.



"Antologia Poética" de Vinicius de Moraes

18 dezembro, 2007

O Presépio ...





Mais um ano se passou, para mim abrandou nas horas felizes e voou nas horas infelizes...

Pela segunda vez o presépio volta a ter vida dentro da nossa casa. O musgo, a vegetação e as figuras de barro, como: a Sagrada Família, os três reis Magos, o moleiro e o seu moinho, uma lavadeira, uma mulher com um cântaro à cabeça, o pastor acompanhado pelo seu cão e seu rebanho...

A todos um Feliz Natal!!!


12 dezembro, 2007

Simples inspiração!




é bom parar,

sentir...
o movimento da terra lento e sereno, beijando a lua traindo o sol.

olhar...
os astros no alto cintilantes em tons mil de magia, galáxias de sonho, universo de paz.

tocar...
o orvalho da manhã, cristalino! Como gotas de diamante nos primeiros raios de sol de Primavera

ouvir...
a água correndo na fonte que ali ao lado se abre em charco vivo de vida.

e é tão simples.......

Luís de Almeida

21 novembro, 2007

Azeitona & Azeite



A oliveira floresce na Primavera e o fruto começa a formar-se para ir amadurecendo, passando da cor verde a negro, desde o Verão até ao final do Outono ou princípio de Inverno, altura em que tem lugar a apanha.





Na Fonte Coberta a apanha da azeitona faz-se à mão, recorrendo a varas (bate-se a árvore com varas compridas e flexíveis para que as azeitonas caiam sobre as mantas).



 

05 setembro, 2007

Flores do campo




Inês e Maria João e os seus raminhos de flores do campo...

29 agosto, 2007

De regresso a casa



De regresso com as baterias recarregadas... ausente durante três semanas da minha cidade e do "ram-ram" do dia-a-dia, onde tive o prazer de ficar uma semana na paz e sossego deste lugar.

Aqui... onde o tempo ainda é Tempo!!!...

24 julho, 2007

O primeiro de muitos...




Ontem foi um dia muito especial e de festa na nossa "grande" família... A pequena Verinha fez o seu primeiro ano de vida.

A festa decorreu em casa dos pais e embora não se tenha realizado na Fonte Coberta, achei por bem noticia-la aqui. Assim as meninas de Lisboa, ficam mais perto e podem ver o primeiro bolo de aniversário da Verinha...




Aqui fica o clássico...

19 julho, 2007

As dálias





Estas são as maravilhosas dálias e encontram-se no jardim da minha tia Graciete.

17 julho, 2007

Os bichos deste lugar (IV)


Há cerca de um mês, ofereceram à minha tia uns ovos e foram colocados num fofo ninho de palha e acolhidos por esta linda galinha garnizé. Assim, durante três semanas esta pequena galinha ficou a chocar os ovos...




Na semana passada, nasceram dois pintainhos... um preto e um amarelo torrado. Ambos são curiosos, atrevidos e adoram esgravatar, mas se uma pessoa entra dentro da capoeira, correm aflitos para debaixo das penas da sua progenitora.




12 julho, 2007

Momentos deliciosos




Encontrei a Daniela Amarela... e em conversa:



D.A. : Estou doente.

Eu : Ohhh!!! então???

D.A. : Dói-me a garganta. Gostas do meu pijama ?

(vestia um pijama cor-de-rosa e ao peito tinha a cara da Minie)

Eu : Ahhh.. tão lindo, é muito bonito o teu pijama e é da Minie... Daniela queres ser a minha Minie? (perguntei eu na brincadeira)

D.A. : NÃO...

Eu : Porquê? (ela que gosta tanto de brincar às princesas, príncipes e afins... porque não ser a minha Minie!!! Pensei eu...)

D.A. : Eu sou uma pessoa.


02 julho, 2007

Os bichos deste lugar (III)

Estes são os novos inquilinos da Fonte Coberta, uma ninhada de oito lindos coelhinhos brancos e cinzentos. E que são:



muito curiosos


e comilões...
na hora da refeição, uma folha de couve bem fresquinha.

20 junho, 2007

Sempre de portas abertas...


Alegria, liberdade é o que elas sentem...
-
Na casa da avó Bel, não há fronteiras as portas estão sempre abertas. Sem dúvida, é um grande redupio, o entrar sair entrar sair é constante... As míudas divertem-se imenso, as brincadeiras, as correrias, as corridas de bicicleta, os bichos... Pois é, a diversão está na ordem do dia faça sol ou chuva!!! Ás vezes fico tão cansada de só olhar para elas (tipo língua de fora e cabelos em pé). Ohhhh, mas como é bom olhar para elas e vê-las crescer, sentir a energia, elas brincam "até fartar".
-
Quando a Inês chegou a casa, começou a chorar e a dizer à mãe que não gostava da casa, porque era triste, não tinha côr. Dizia aos soluços: a casa da avó Bel é mais bonita, eu quero voltar!!!

19 junho, 2007

Quase um mês passado...

a minha flôr favorita



Embora as minhas idas à Fonte Coberta tenham sido regulares, há já algum tempo que não dava notícias no meu blog.

E o que se tem feito por aqui? Pois é, além de dedicar-me ao meu novo passatempo - a Fotografia, como principiante e com algumas dicas do meu irmão, pego na minha máquina e saio por aí... armo-me em detective á procura de uma imagem, algo diferente.




Dedico-me ao nosso jardim & horta, mexer e revirar a terra é algo que gosto de fazer. Este ano, pela primeira vez plantámos: alfaces, tomates, pepinos e abóboras... tudo isto a partilhar com o limoeiro, os morangueiros silvestres, o alecrim, o buxo, a azália. O nosso jardim & horta é sem corantes, sem conservantes e o nosso estômago não se queixa!!! Agora já posso comer uma salada quando me apetecer, basta ir à horta.
Agora que os dias são mais longos, uma vantagem para fazer de tudo um pouco e recarregar as baterias...

20 abril, 2007

Os encantos da flora, orquídea selvagem no seu habitat natural...

13 abril, 2007

Uma estranha certeza

A Pereira em flôr...
"...Inevitável como a ferida feita pela chuva num coração de pedra, o amor chega um dia à nossa vida e nós não estamos."
Abelardo Linares

10 abril, 2007

O pôr do sol


Fonte Coberta, 1 de Abril de 2007

03 abril, 2007

O que a nossa vista alcança...



Na companhia da Maria João e dos nossos amigos de quatro patas dingo e jonas, tomámos coragem e decidimos subir a um dos três montes que circundam a Fonte Coberta. Com alguma dificuldade, visto o terreno ser um pouco tortuoso e íngreme, chegamos a meio do monte. Olhámos para o horizonte... a vista é magnífica: as casinhas da nossa aldeia (infelizmente algumas delas foram esquecidas e estão quase em ruínas, outras reconstruídas sem respeitar a traça original), extensos campos cultivados, vinhas, campos de oliveiras, os montes: Germanelo, Melo, Trás-de-Figueiró e outros montes que eu não sei os nomes!!! Os lugares vizinhos: Póvoa da Pega, Zambujal e etc.
Resolvemos fazer uma pausa e sentamo-nos no chão a gozar a bela paisagem. Após o nosso merecido descanso, pensamos que seria melhor não continuar a nossa escalada, o caminho até ao cimo do monte ainda era longo...

A retirada - Memórias sobre a 3ª Invasão Francesa (cont. II)



" ... Às dez da noite, o grande quartel-general saiu muito tranquilamente de Fonte Coberta, apesar da vizinhança de vários regimentos inimigos, um dos quais se encontrava situado numa elevação atravessada pelo caminho pelo que nós seguíamos. Para o afastar dele, o marechal serviu-se de um estratagema utilizado frequentemente pelos inimigos contra os franceses, cuja a língua lhes era familiar. O generalíssimo, sabendo que o meu irmão falava muito bem inglês, deu-lhe instruções e o Adolfo, avançando até ao sopé da colina e mantendo-se na sombra gritou para o chefe dos inimigos que o duque de Wellington lhe dava ordem de ir para a direita e chegar a um ponto que ele indicava, mas que se encontrava fora da direcção que nós tomávamos. O coronel inimigo, que não podia distinguir em plena noite e no nevoeiro o uniforme do meu irmão, tomou-o por um ajudante-de-campo inglês. Obedeceu, então, imediatamente, afastou-se e nós passámos à vontade, contentes por ter escapado a este novo perigo. Massena e o seu Estado-Maior juntaram-se antes do nascer do dia às tropas do 6.º corpo.

Durante este longo e difícil trajecto, Massena estava extremamente preocupado com os perigos aos quais a senhora X... estava constantemente exposta. O seu cavalo caiu várias vezes nos bocados de rochedo que nós não conseguíamos ver por causa da escuridão. Esta mulher corajosa levantava-se, ainda que estivesse muito ferida, mas, por fim, estas quedas foram tão frequentes que lhe foi impossível voltar a pegar no seu cavalo ou mesmo caminhar e fomos obrigados a mandar os granadeiros transportá-la. Que teria sido dela se nos tivessem atacado?... O generalíssimo, implorando-nos que não abandonássemos a senhora X..., disse-nos várias vezes: « Que erro cometi ao trazer uma mulher para a guerra!». Em suma, saímos da situação crítica em que Ney nos tinha colocado."

29 março, 2007

O ataque - Memórias sobre a 3ª Invasão Francesa (cont. I)

" ... Os granadeiros da guarda pegaram imediatamente nas armas e puseram-se à volta de Massena, enquanto todos os seus ajudantes-de-campo e dragões, montando prontamente a cavalo, avançaram para o inimigo. Como estes tinham fugido sem queimar uma escorva, pensámos que eram homens perdidos que tentavam juntar-se ao exército inglês. Mas vimos imediatamente um regimento inteiro e vimos as encostas vizinhas cheias de inúmeras tropas inglesas que cercavam quase totalmente Fonte Coberta!
O perigo iminente no qual se encontrava o quartel-general tinha origem num erro de Ney, que, achando que o generalíssimo tinha sido informado pela sua carta, tinha dado a ordem a todas as divisões para evacuar Condeixa e Cartaxo. Como Fonte Coberta se encontrava assim descoberta, os inimigos tinham-se aproximado em silêncio do quartel-general de Massena: deixo-vos pensar qual não foi o nosso espanto! Felizmente, ao cair da noite, levantou-se um nevoeiro espesso e os ingleses, não podendo imaginar que o generalíssimo francês se encontrava assim separado do seu exército, pensaram que o grupo formado pelo nosso Estado-Maior era uma retaguarda, com a qual eles não ousaram combater. Mas é certo que se o destacamento dos hussardos inimigos que apareceu à entrada de Fonte Coberta, no momento em que estávamos na mais completa segurança, tivesse carregado nesta vila de forma decidida, teria capturado Massena e tudo o que estava com ele. Assim que os ingleses souberam o perigo que tinha corrido Massena, fizeram-no soar bem alto e o seu historiador Napier diz que o generalíssimo francês só escapou aos seus hussardos ao arrancar as penas do seu chapéu! Este conto é tanto mais absurdo quanto os marechais não têm penas nos chapéus!... "


28 março, 2007

A minha rua... agora está mais bonita!!!



No meu post de 13 de Novembro de 2006, apresentei-vos a minha rua e informei que o executivo de Condeixa-a-Nova tinha aprovado financiamento de obras para calcetamento nas ruas dos Alpendres e Valsinho. Pois é, as obras decorreram este mês e duraram cerca de duas semanas.

Agora sim, dá gosto abrir a porta e passear na rua dos Alpendres.

27 março, 2007

Memórias sobre a 3ª Invasão Francesa


" ... O exército francês, continuando a sua retirada de forma regular e concentrada, afastava-se de Pombal, quando a sua retaguarda foi atacada pelos corredores inimigos. O marechal Ney fê-los recuar e, para lhes barrar completamente a passagem e preservar o nossos equipamente cujo transporte era muito lento, mandou pôr fogo à cidade... O grosso do exército francês posicionou-se entre Condeixa e Cartaxo. O momento crítico da nossa retirada tinha chegado. Massena, que não queria abandonar Portugal, tinha decidido passar o Mondego em Coimbra e acantonar as suas tropas na região fértil situada entre esta cidado e o Porto, para aí esperar pelas ordens e os reforços prometidos pelo Imperador... O quartel-general apanhou, no dia 13, esta direcção e devia ir nesse mesmo dia a Miranda do Corvo. Todavia, sem que pudéssemos saber o motivo, o generalíssimo foi instalar-se em Fonte Coberta e, achando-se bem protegido pelas divisões que ele tinha mandado o marechal Ney colocar em Cartaxo e em Condeixa, só tinha junto dele um posto de 30 granadeiros e 25 dragões ...



... Efectivamente, persuadido de que estava protegido por várias divisões francesas, Massena achou que a região de Fonte Coberta era muito agradável e que o tempo estava magnífico e mandou servir o jantar ao ar livre. Estávamos, então, muito tranquilamente à mesa, debaixo das árvores à entrada da vila, quando, de repente, vimos um piquete de 50 hussardos ingleses a menos de 100 passos! ...






Fonte:


"Memórias sobre a 3ª Invasão Francesa" de General Barão de Marbot. As suas memórias, escritas em 1847 e publicadas pela primeira vez em 1891, em três volumes, são das mais apreciadas de quantas incidiram sobre a época Napoleónica. Marbot participou na 3ª invasão Francesa em Portugal, integrado no Estado-Maior de Massena, descrevendo no seu livro, com bastante pormenor, os acontecimentos ocorridos nessa campanha.

21 março, 2007

Navegar, Fernando Pessoa

Foto: Alberto Valejo, rio de Mouros






Navega, descobre tesouros,
mas não os tires do fundo do mar, o lugar deles é lá.
Admira a Lua, sonha com ela,
Mas não queiras trazê-la para Terra.
Goza a luz do Sol, deixa-te acariciar por ele.
O calor é para todos.

Sonha com as estrelas, apenas sonha, elas só podem brilhar no céu.

Não tentes deter o vento, ele precisa correr por toda a parte,
ele tem pressa de chegar sabe-se lá onde.
Goza a luz do Sol, deixa-te acariciar por ele.
O calor é para todos.
As lágrimas? Não as seques, elas precisam correr na minha,
na tua, em todas as faces.
O sorriso! Esse deves segurar, não o deixes ir embora, agarra-o!
Quem amas? Guarda dentro de um porta jóias, tranca, perde a chave!
Quem amas é a maior jóia que possuis, a mais valiosa.
Não importa se a estação do ano muda, se o século vira
conserva a vontade de viver, não se chega a parte alguma sem ela.
Abre todas as janelas que encontrares e as portas também.
Persegue o sonho, mas não o deixes viver sozinho.
Alimenta a tua alma com amor, cura as tuas feridas com carinho.
Descobre-te todos os dias, deixa-te levar pelas tuas vontades,
mas não enlouqueças por elas.
Procura! Procura sempre o fim de uma história, seja ela qual for.
Dá um sorriso aqueles que esqueceram como se faz isso.
Olha para o lado, há alguém que precisa de ti.
Abastece o teu coração de fé, não a percas nunca.
Mergulha de cabeça nos teus desejos e satisfá-los.
Agoniza de dor por um amigo, só sairás dessa agonia se
conseguires tirá-lo também.
Procura os teus caminhos, mas não magoes ninguém nessa procura.
Arrepende-te, volta atrás, pede perdão!
Não te acostumes com o que não te faz feliz,
revolta-te quando julgares necessário.
Enche o teu coração de esperança, mas não deixes que ele se afogue nela.
Se achares que precisas de voltar atrás, volta!
Se perceberes que precisas seguir, segue!
Se estiver tudo errado, começa novamente.
Se estiver tudo certo, continua.
Se sentires saudades, mata-as.
Se perderes um amor, não te percas!
Se o achares, segura-o!
Circunda-te de rosas, ama, bebe e cala.
“O mais é nada".





Aos Amigos, obrigada pela vossa presença constante...

3ª Invasão Francesa


Continuo com as minhas pesquisas, recolhendo informações sobre a Fonte Coberta, de forma a descobrir mais sobre a povoação e a enriquecer o meu blog...
Encontrei no site da Câmara Municipal da Lousã, uma informação no âmbito das comemorações dos cem anos ( 1811-1911) em que o exército Francês de Massena atravessou o concelho da Lousã.

“...Em 13 e 14 houve combates em todo o caminho sendo o mais importante o da Fonte Coberta na noite de 14 e em que o próprio Massena esteve em riscos de ser feito prisioneiro com seu estado maior tendo de sair apressadamente pelas traseiras da casa onde se preparava um jantar que não chegou a saborear.”

O tal jantar relatado no livro A Filha do Polaco.

20 março, 2007

continuando...



Pelos caminhos da Fonte Coberta... eu e a pequena Daniela amarela, num momento de pausa e aqui estou eu a colocar pequenos malmequeres no casaquito dela. Que lindo, uns botões de malmequeres!!! Pena não terem ficado por muito tempo, coisas de crianças!!!

13 março, 2007

oito anos...



PAI
Palavra
Amiga que
inspira toda minha vida
...

12 março, 2007

Daniela, amarela...




Um Domingo magnifico.. Um céu azul, um sol brilhante e quente. Chegaram as andorinhas, o seu voo inconfundível já cruza o céu.
...
Com um dia assim, como é bom ficar debaixo do telheiro a brincar... Temos aqui a Daniela, entretida a jogar o puzzle dos ursos, também demos uns chutos na bola, observamos os bichos, as flores da avó e com um dia assim até o lanche foi na rua... E dormir a sesta, qual sesta!! No final do dia, a Daniela já arrastava os pézitos e acabou por adormecer ao colo do pai.

08 março, 2007

Os bichos deste lugar (I)

As cabrinhas

Campos floridos


O passeio


O dia de sol e outro de chuva...

As meninas de Lisboa chegaram bem, abraços e beijinhos, as saudades já eram muitas!!!
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A avó Bel, fez para o jantar um bacalhau com natas, de comer e chorar por mais. Após o nosso belo jantar e como já era um pouco tarde, as pequenas foram para a cama e nós ficamos à conversa junto da patusca (nome que a minha mãe utiliza, quando se refere à salamandra).
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Despertamos cedo no dia seguinte, casa com crianças cedo se madruga, e fomos para o terraço jogar à bola e outras brincadeiras que nos fazem recordar os tempos de meninice... De tarde, fomos dar um longo e belo passeio, por um caminho estreito ao longo do rio de Mouros que vai dar à povoação vizinha - o Poço. As pessoas daqui, dizem que este mesmo caminho era utilizado pelos peregrinos para chegar a Santiago de Compostela. Durante esse percurso, vimos as cabrinhas a pastar, pessoas no campo a cuidar das suas terras, havia muitas flores e apanhámos imensas... A Inês e a Maria João estavam encantadas com os seus raminhos de flores coloridas...
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No Domingo, o dia acordou cinzento e chuvoso, ficamos recolhidas em casa...

02 março, 2007

Sexta-Feira...

A Pimenteira

As meninas de Lisboa estão a caminho... O tempo está murcho, o sol espreita de vez em quando por detrás de nuvens cinzentas. Mas, mesmo assim nós (*) acreditamos que pode haver um milagre e continuamos a repetir e a cantarolar para que o sol desperte:
***
Avó diz: Nossa Senhora da Conceição: faça sol e chuva não!!!
Ana diz: Nossa Senhora da Conceição: faça sol e chuva não!!!
Alberto diz: Nossa Senhora da Conceição: faça sol e chuva não!!!
Isabeló diz: Nossa Senhora da Conceição: faça sol e chuva não!!!
Daniela diz: Nossa Senhora da Conceição: faça sol e chuva não!!!
Verinha pensa: Nossa Senhora da Conceição: faça sol e chuva não!!!
***
(*) Os que aguardam ansiosamente pela chegada das "meninas de Lisboa": Avó Isabel, a Ana, o Alberto, a Isabeló, a Daniela e a Verinha (que está doentinha e um pouco rabujenta, mas esperemos que amanhã esteja melhor).

27 fevereiro, 2007

Que venha bom tempo para este fim-de-semana...

Autora: Dª Preciosa, Fonte Coberta, Fevereiro 2007

Pois é, espero que no próximo fim-de-semana esteja bom tempo, um sol maravilhoso como se fosse Primavera (para não pedir muito a São Pedro) ...No próximo fim-de-semana vamos ter casa cheia: a mana Taninha, a avó Adelaide e as minhas pequeninas sobrinhas Inês e Sara, vêm visitar a casa da avó Isabel. Fantástico!!! Muitos passeios vamos dar meninas!!!

Por isso, cá vai uma foto bem apropriada a acompanhar este post... Um espantalho, para afugentar as nuvens e o mau tempo.
***
Pena, que o Jorginho esteja doente e não possa acompanhar a sua família... Rápidas melhoras!!!