30 abril, 2008

Menina de Lisboa...



Outro dia especial e desta vez dedico um post à minha companheira de viagens...
A ti, os meus Parabéns e desejos de Belos e Felizes anos...

....
Menina Lisboa
Você é daquelas
Que em noite de Lua
Namoram os craveiros
Das altas janelas
Que deitam p´ra rua
E baila no vira
Que vira e não cansa
Pela Madragoa
Agora é que eu vejo
Você também dança
Menina Lisboa
...
Repertório Amália Rodrigues
Letra de: Amadeu do Vale
Música de: Raul Ferrão




24 abril, 2008

Ao Viajante...



No meu dia ofereceste-me flores...
 e hoje é a minha vez de retribuir o mimo, flores do meu jardim.
A ti Viajante,
muitos PARABÉNS e que este dia seja bem passado, pelo menos à tua maneira!!!

17 abril, 2008

Amor como em casa



Regresso devagar ao teu
sorriso como quem volta a casa. Faço de conta que
não é nada comigo. Distraída percorro
o caminho familiar da saudade,
pequeninas coisas me prendem,
uma tarde num café, um livro. Devagar
te amo e às vezes depressa,
meu amor, e às vezes faço coisas que não devo,
regresso devagar a casa,
compro um livro, entro no
amor como em casa.

Manuel António Pina

13 abril, 2008

Um rapaz mal desenhado


gostei de o ter por cá
o teu corpo delicado e quente
um rapaz mal desenhado
...

...
depois de tão belo começo
a dar-me a mão por debaixo da mesa
eu bem sei que não o mereço

ambiciono um coração
perco a noção da subtileza
sabes que nunca te encorajei
levanta-te e paga a despesa

(perdoa-me a indelicadeza)

não julgues que não tentei
és pouco para tanto desejo
e é toda tua a culpa
dos embaraços em que me vejo"

_m.r.t. (A Naifa)

06 abril, 2008

Chegou a Primavera!!!



Chegou a Primavera e com ela traz o canto dos pássaros e o desabrochar das flores de mil e uma cores.

É a estação em que nos sentimos mais leves e prontos para sair, passear, viajar, conviver com os amigos, partir para novas experiências e para sair da toca à caça de novas aventuras!

Aqui fica a aventura para ir à "caça". Quem me diz o nome desta bonita flor???


02 abril, 2008

Segue o teu destino



Segue o teu destino,
Rega as tuas plantas,
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
De árvores alheias.

A realidade
Sempre é mais ou menos
Do que nós queremos.
Só nós somos sempre
Iguais a nós-próprios.

Suave é viver só.
Grande e nobre é sempre
Viver simplesmente.
Deixa a dor nas aras
Como ex-voto aos deuses.

Vê de longe a vida.
Nunca a interrogues.
Ela nada pode
Dizer-te. A resposta
Está além dos deuses.

Mas serenamente
Imita o Olimpo
No teu coração.
Os deuses são deuses
Porque não se pensam.

Ricardo Reis