08 fevereiro, 2008

Tu



Isto és tu. O tormento. Uma linha desgovernada, que corre como luz e nunca tem fim.
Tu és o caminho por onde sigo mesmo sem saber; o lugar onde descanso; o lençol que se enrola à minha volta e me leva, quando preciso dormir.
Fazes-me rir. Fazes-me chorar. Fazes-me viver.
Tu és isto. Eu só sei isto. És o meu amor. Por ti tudo serei.
Para ti, tudo hei-de conseguir. Não é por amor. É só porque eu, sem ti, nada sou...

4 comentários:

Anónimo disse...

Ora ora minha linda... Apaixonaste-te ou alguma paixão antiga te bateu á porta e nem licença pediu?

Anónimo disse...

Amiga aqui fica este poema

"Aceitarás o amor como eu o encaro ?...
...Azul bem leve, um nimbo, suavemente
Guarda-te a imagem, como um anteparo
Contra estes móveis de banal presente.


Tudo o que há de melhor e de mais raro
Vive em teu corpo nu de adolescente,
A perna assim jogada e o braço, o claro
Olhar preso no meu, perdidamente.


Não exijas mais nada. Não desejo
Também mais nada, só te olhar, enquanto
A realidade é simples, e isto apenas.


Que grandeza... a evasão total do pejo
Que nasce das imperfeições. O encanto
Que nasce das adorações serenas."(...)
Mário de Andrade

dejalo que va lejos disse...

Bem vinda ao passado... são coisas antigas, já sentidas. Enfim, há amores assim (".)

Viajante disse...

Minha linda,

caminha por ti e para ti, o resto vem depois.
Se é passado está passado. Quem vive no passado não vive o presente e esquece-se de pensar no futuro.

Beijo