27 janeiro, 2011

O primeiro doce ano da V.


Coimbra (PT) © AS, 12 Mar. 2010



A frase eterna "o tempo passa tão depressa", leva-me muitas vezes o pensamento e agora, mais do que nunca, começo a entender a minha mãe quando diz que tem saudades de quando eu era mais pequena.
Passou 1 ano, desde que vi pela primeira vez a minha filha. Nasceu num dia cheio de sol e muito vento, e foram uns escassos segundos, antes de a levarem e de passar 118 dias longe de mim, diante dos meus olhos, tinha uma menina tão frágil.
Pronunciei pela primeira vez o nome dela e deixei-a ir...
Foi, simultaneamente, o dia mais feliz e um dos mais negros da minha vida: nasceu de repente às 24 semanas e 3 dias, com 743 kg. No dia em que ela nasceu, chorei baixinho a noite inteira. Chorei pela minha impotência, porque não podia estar ao pé dela, porque não sabia se ainda estava viva.
Passou 1 ano, cheio de alegrias e incertezas, e de tão pequenina tornou-se na menina mais linda, meiga e sensível, com um maravilhoso acordar que nos presenteia todos os dias, com um doce sorriso de orelha a orelha.
Hoje irei soprar a tua primeira vela.
Obrigada por me teres escolhido, minha flor.

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