Coimbra (PT) © AS, Fevereiro 2011
Um fim-de-semana com tons dourados.
Foi isso que eu senti, embora o meu corpo estivesse meio enfraquecido, senti-me bem entre as minhas paredes…
Não houve tempo para compras semanais, mas também não é grave, porque houve tempo para o mais importante, estarmos os três, juntos.
Um almoço feito a dois, com direito a sobremesa – a minha primeira tarte de maçã, a receita é daqui, do blog "paracozinhar". Ao fazer esta tarte, foi como que regressar ao passado, dias em família, uma infância feliz, onde eu em miúda enfiava-me na cozinha e dedicava-me aos doces.
Mesmo tendo visitas pelo meio e uma saída ao final da noite de sábado, para deliciar-me com uma “nheca”, para fugir aos dias do entra e sai de casa, a casa cheia, o manda que faz, as horas que passam a voar, e entre os prazeres de um bom repasto e um tinto cheio de alma acompanhar, uma tertúlia à média luz e o prazer de juntar as pequenas V. e C., mesmo não sendo carinhosas uma com a outra, é sempre bom observá-las e vê-las crescer...
Um domingo, sem horas, com imenso tempo para tudo e para nada, como dormir, a três no sofá, embalados pelo som baixinho da televisão… Onde, senti o calor da V. no meu corpo, o aconchego de mãe e filha, o nosso e tão saudável método canguru, inexplicável e cheio de sentido, o recuperar de uma semana cheia, o recuperar do tempo em que a V. esteve longe e não era só nossa, o recuperar laços maternos interrompidos bruscamente, aos poucos eu e tu, podermos olhar para a nossa filha e sentirmos que somos pais a tempo inteiro.
Preciso de fins-de-semana assim, sentir o silêncio da casa, dá-me paz e tranquilidade…
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