31 agosto, 2011

Sentindo o meu lugar...



Fonte Coberta (PT) © AV, Agosto 2011
Foto nº 6 - Penela  (PT) © AS, Agosto 2011

30 agosto, 2011

Dingo...



Fonte Coberta (PT) © AV, Janeiro 2008



Fonte Coberta (PT) © AV, Janeiro 2008


Última foto - Estava eu entretida a tirar fotos, quando o meu eterno companheiro dos longos passeios - Dingo, chegou à minha beira e colocou a pata em cima do meu pé ...

O Grande e Meigo Dingo já não se encontra entre nós... 

Um cão que metia medo a qualquer um, defendia o seu território com unhas e dentes, um belo Castro Laboreiro... Nos momentos, nos meus maus momentos fez-me tanta companhia, imensos passeios e agora sinto-me só e ao mesmo tempo insegura, porque sem ti já não tenho coragem de subir aos montes...





29 agosto, 2011

Entre paredes com ♥


Mais uma semana pela frente… de baterias carregadas após um fim-de-semana no meu lugar, na Fonte Coberta…

Como rotina de Domingo, organizar as refeições da semana, uma ajuda para não ficarmos a olhar para o frigorifico e a pensar “o que é que eu vou fazer para o almoço ou para o jantar?” (creio que acontece com todos nós, em todas as casas)… De janela em janela, deixo aqui o link para este fantástico blog – A economia cá de casa, cheio de sugestões e boas dicas para o nosso dia-a-dia…

Agora só falta arranjar um site para aliviar as minhas manhãs - "o que vestir?!"...  O meu eterno dilema quando abro o meu armário, enfim!! Ainda hoje, perguntei à V. o que devia vestir, pegava numa peça de roupa e mostrava, outra peça e perguntava se ela gostava... Claro, que não obtive resposta, mas sim um belo sorriso.

26 agosto, 2011

Terminei…


… o pequeno livro de Luis Sepúlveda, um livro oferecido pela minha mãe.
Ela que sempre adorou ler e sempre teve o prazer de adquirir livros variados, desde literatura portuguesa, estrangeira a livros técnicos. Os livros sempre acompanharam a minha mãe e ela sempre fez questão de nos ler, de nos incentivar para a leitura… a minha mãe e os livros, desde miúda tenha essa imagem, a minha mãe a ler, a ler e a ler-nos e agora que é avó de 5 meninas, pega nos pequenos livros ilustrados e faz as delicias delas…

Obrigada a Ti, por tudo e por toda atenção que me dás, apesar de agora estarmos menos tempo juntas, e que falta me fazes de vez em quando, do teu colo, do teu mimo… Tu que também o reconheces a falta que te faço, mas contrapões dizendo: Filha, tens agora uma família, a tua família e eu estou por perto… Vivi 35 anos de mim com ela e só nós as duas é que sabemos o que sentimos, estamos e estaremos sempre e para sempre ligadas por um fio invisível. É assim o amor de mãe.

23 agosto, 2011

a Ler...






Graças a ela, 
à minha querida mãe, 
que fiquei com o gosto pela leitura… 
Em pequena, adorava brincar com as bonecas, andar na rua com as amigas e amigos lá do bairro, jogar às escondidas, andar de bicicleta e outras brincadeiras de infância… As minhas leituras, além dos livros obrigatórios de escola, eram os livros do patinhas & companhia e os livros da Anita. Aconteceu, que um dia fiquei muito doente, febres altíssimas, uma maleita que nunca os médicos conseguiram descobrir, uma virose, talvez!!! Fiquei de cama algum tempo e claro a minha mãe, teve que me acompanhar e olhar por mim… Nesses dias e para me entreter na cama, ia buscar os livros do meu irmão, dois anos mais velho do que eu, e lia-me em voz alta, lia-me, lia-me com a sua voz doce de mãe…

Hoje, agora, que tenho menos tempo para a minha leitura… tenho na mesinha de cabeceira um livro a meio, um outro por ler e outro que entretanto tenho devorado aos poucos todas as noites. O livro chama-se “Histórias daqui e dali” de Luis Sepúlveda, um pequeno livro escrito pelo próprio onde relata 25 histórias, de lugares entre a América Latina e a Europa, escreve sobre o seu exílio... Nós, os exilados, somos como os lobos, para onde vamos juntamo-nos às alcateias que não são as nossas, mas convivemos, caçamos juntos, e, no entanto, a lua convida a afastar-nos para uivar de solidão.”... sobre as memórias, recordações e reencontros. Das histórias que já li, todas elas nos alertam para a nossa forma de viver de hoje, a nossa identidade, sobre o estado do mundo no passado e que continua tão presente… 

Graças à minha mãe e à sua voz doce, e também por causa da Joanissima (onde li este post), ando com vontade de ler o livro "O ladrão das Sombras" de Marc Levy - é a história de um rapazinho (que se tornará adulto) com a capacidade de escutar o que as sombras dos outros lhe dizem sobre os sonhos e os medos das pessoas...

19 agosto, 2011

É hoje - Dia Mundial da Fotografia



Mesmo à entrada, no primeiro espaço da casa, existe uma cómoda antiga... 
Guardada, um pouco esquecida, na gaveta dos utensílios de viagens, olho para ela e resolvi tirá-la cá para fora…
Ando com vontade de pegar nela, comprar um rolo e explorá-la. Confesso, que já ando um pouco farta das máquinas digitais, tiramos uma fotografia ou várias e depois ficam a jazer no cartão… Algumas fotos ainda tem a sorte de ir para uma moldura e outras resgatadas para as avós e tios, mas muitas outras fotos ficam esquecidas.

Preciso de tempo para isto, mas tenho que acordar o meu bichinho adormecido… Preciso !!!



Roubei daqui… o original foi-se!!!


18 agosto, 2011

Mãe e filha...



Coimbra (PT) © AV, Agosto 2011



Entre paredes num fim-de-semana prolongado, composto por:

. Acordar cedo, entre as 07h e as 7h30m, a V. madrugou para mal dos meus pecados, nem a litrada de 210ml de leite fez com que ela ficasse mais um pouco na cama.
. Brincadeiras, jogos e muitos livros à mistura, o abre e fecha o livro, os sons, as texturas e as cores… ela adora!!! Interessante e tão divertido, observa-la e acompanha-la de dia para dia nas suas descobertas. Ela, que agora já não pára quieta, gatinha desenfreadamente e já anda, passo a passo, de braços abertos (parece uma ave rara) e lá vai ela…
. Idas até ao baloiço, a V. sorri de contente e às gargalhadas quando eu a empurro com um pouco mais de força... 
. Conversas e cantigas… Já a minha mãe dizia que eu adorava cantarolar e adoro cantar para ela as músicas que aprendi em pequena.
. Colo muito colo, a V. antigamente não sabia o que era um colinho… e agora estica os pequenos bracitos e cabeça erguida fica aos saltitos aos nossos pés… A minha coluna não gosta muito de pegar em 10kilos, mas temos pena!!! Aguenta-te por favor, porque sabe-me tão bem pegar nela… a minha filha que quando nasceu, nem tinha peso de pacote de açúcar e agora está enorme, tão crescida, já não cabe dentro dos meus braços…
. Dia 15 de Agosto, a V. fez 15 meses de idade corrigida.
. Sesta, algo que eu detestava fazer em miúda porque era obrigada a faze-lo em tempo de férias… Agora, aproveito os segundos, os minutos e horas da V. e recupero ou tento recuperar as noites mal dormidas, o cansaço e a azáfama da semana.
. À noite, para relaxar, sofá e televisão… a ver MasterChef, o australiano… e como não temos “tempo” para ir ao cinema, e estas modernices de alugar filmes por intermédio de um canal, acabamos por ficar no sofá, alugámos um filme, aliás um belo e tocante filme “Mães e Filhas” de Rodrigo García. A história de 3 mulheres que partilham a mesma sensação: os encontros e os desencontros da vida. Fala-nos das relações humanas e os laços que tecemos uns com os outros. 
Este filme, uma passagem deste filme, levou-me a recordar os dias em que eu senti medo e uma imensa solidão no meio de tanta gente… às vezes parece que já esqueci, mas de vez em quando engano-me a mim própria, engulo em seco e siga. Um filme que aconselho, um filme cheio de amor…

E assim se passaram 3 dias entre paredes… 

12 agosto, 2011

Leituras


Há dias, em casa da pequena C. descobri este livro “O primeiro gomo da tangerina” da editora Planeta Tangerina. Já o tinha visto nas livrarias, mas confesso que não liguei, não me cativou…


... enganei-me!!!

Uma história de uma menina, o primeiro contacto com uma tangerina, as novas experiências e sabores. O saborear da vida.

Um poema, uma música do Sérgio Godinho…

Todos vieram 
ver a menina 
ao primeiro gomo de tangerina 
menina atenta 
não experimenta 
sem primeiro 
saber do cheiro 
o sabor dos lábios 
gestos sábios 

Fruta esquisita 
menina aflita 
ao primeiro gomo de tangerina 
amarga e doce 
como se fosse 
essa hora 
em que chora 
e depois dobra o riso 
e assim faz seu juízo 

Sumo na vida 
é o que eu te desejo 
um beijo um beijo 

Ah, que se lembre 
sempre a menina 
do primeiro gomo de tangerina 
p´la vida dentro 
é esse o centro 
da parcela da vitamina 
que a faz crescer sempre menina 

A terra é grande 
é pequenina 
do tamanho apenas da tangerina 
quem mata e morra 
nunca percorre 
os caminhos do que há de melhor 
nesse sumo 
a vida, gomo a gomo 

Sumo na vida 
é o que eu te desejo 
rumo na vida 
um beijo 
um beijo

09 agosto, 2011

Já não há homens como antigamente - felizmente!

Praia da Falésia (PT) © AV, Julho 2011


De janela em janela cá ando eu… Na minha longa lista de blogs “que gosto de cuscar de vez em quando” entrei na “Redonda ou quadrada”, blog escrito pela Sofia, mãe de uma menina, onde relata o seu dia-a-dia, as grandes aventuras da pequena L. e outros afins muito interessantes e que me dizem muito… Voltando ao meu post, e ao porquê do meu título, foi neste blog que li o artigo com o título “Coitados dos homens!” e tomei-o como desafio e dedica-lo ao Ni.

É bom ler este tipo de artigos, onde o homem está muito mais cooperante em ajudar em casa, onde as tarefas são partilhadas haja ou não haja filhos, mas também sei e é do conhecimento geral que existem muitos homens que não mexem um dedo… conversando e desabafando, as minhas amigas perguntam-me qual é o meu segredo ou a mezinha, porque tenho um companheiro que é uma fadinha no lar. Bem, eu sou uma felizarda!!! NÃO!!! Tenho ao meu lado uma pessoa que tem as mesmas responsabilidades que eu (embora, às vezes até parece que tem mais do que eu, porque na minha opinião ele às vezes exagera) e porque reconhece que se formos os dois, tudo é mais simples e ficamos com mais tempo disponível e boa disposição para nós e atenção para a V.. Aqui, na nossa casa, somos iguais e ao partilharmos o mesmo espaço, tentamos equilibrar, sabendo que às vezes (porque isto de viver a dois tem muito que se lhe diga) temos que pôr uns pozinhos de perlimpimpim ou contar até 2 mil para que o dia não fique azedo… Quanto à tarefa de ser Pai, o Ni abraçou-a à força, porque a V. veio cedo de mais e como a mãe (antes e após o nascimento esteve longe 18 dias) foi ele que teve de aprender a esterilizar biberões, os utensílios para a bomba de tirar leite, gerir sacos de congelação de leite, preparar a parafernália necessária para um bebé e o pior foi andar de um lado para outro (sempre com o coração nas mãos) acudir mãe e filha… Não sei o dia de amanhã, mas até agora, o Ni tem sido um homem forte, companheiro e um bom amante.

Sabemos que dia-a-dia não é fácil, estamos o dia inteiro fora de casa e mal temos tempo de olhar para nós mesmas, mas deixo aqui uma dica para quem tem lá em casa um homem que não ajuda, tentem, mas tentem mesmo, aos poucos dar-lhes simples tarefas, como por exemplo: levantar a loiça da mesa e arrumar a cozinha ou fazer uma refeição a dois, ao som de uma bela música…

Reconheço que entre homem e mulher, nunca haverá igualdade! Até que as mulheres redescubram o que realmente querem e valorizem aquilo que são, e aí sim, o mundo pode ser mais justo para ambos.

05 agosto, 2011

mmmmmmmm...



O nosso Verão Laranja, foi recheado de bons momentos… 
Um deles, foi a descoberta dos maravilhosos e divertidos cupcakes, na simpática loja Água na Boca… 
À noite (com alguns intervalos de noites, claro) lá íamos nós à descoberta de novos sabores…
Sentados à beira do mar, num prazer suave e prolongando, deliciávamo-nos com os pequenos e coloridos bolos… 

04 agosto, 2011

M(eu)AR

Praia da Falésia (PT) © AS, Julho 2011

Olho para esta fotografia e regresso ao dia em que foi tirada… Pai e filha, rodopiavam, dançavam livres, à beira do mar…

O ar dela de felicidade… risos, muitos risos.

O nosso ar de felicidade, risos, imensas gargalhadas.

Conseguimos registar o momento e partilho-o aqui, um momento que nos enche o coração e nos enche de força para continuar a lutar pelos direitos da nossa filha.