Vejam só, este é o despertar do Max...
31 dezembro, 2008
Despertar do dia...
Vejam só, este é o despertar do Max...
28 dezembro, 2008
22 dezembro, 2008
17 dezembro, 2008
Chá e um abraço virtual...
14 dezembro, 2008
Parabéns L.V.
09 dezembro, 2008
26 novembro, 2008
24 novembro, 2008
À beira rio...
13 novembro, 2008
Odisseia na cozinha
10 novembro, 2008
04 novembro, 2008
Viagem
E reforcei a fé do marinheiro.
Era longe o meu sonho, e traiçoeiro
O mar…
(Só nos é concedida
Esta vida
Que temos;
E é nela que é preciso
Procurar
O velho paraíso
Que perdemos)
E disse adeus ao cais, á paz tolhida.
Desmedida,
A revolta imensidão
Transforma dia a dia a embarcação
Numa errante e alada sepultura…
Mas corto as ondas sem desanimar.
Em qualquer aventura,
O que importa é partir, não é chegar."
29 outubro, 2008
Momentos inesperados!!!
Continuo a saboreá-lo à minha maneira. Olho e fico rendida... Agora é um sauve momento, a tua presença é uma companhia constante!!!
19 outubro, 2008
Agora É
14 setembro, 2008
já pensaste que ...
Já alguma vez pensaste
que bom é ter olhos
para ver o mundo
e ouvidos
para ouvir os outros
e boca
para dizer tudo aquilo
que dizemos
e pernas
para nos levar
onde somos precisos
e mãos
para ajudar os que
delas necessitam
e braços
para estreitar os outros
num abraço
e ombros
para que alguém neles
recline a cabeça fatigada
e cérebro
para pensar em ajudar os outros
e coração
para sentir as coisas
que nem sempre compreendemos
imediatamente.
Já alguma vez pensaste
como tudo isto é maravilhoso?
Texto de Leif Kristiansson
(tradução de Maria Lino)
Amanhã é um dia muito especial, o teu primeiro dia de escola, uma nova fase na tua vida Inês e o começo de uma viagem que nunca acaba...
Tem um belo e feliz dia :o)
05 setembro, 2008
Marino Marini - La Piu Bella Del Mondo
04 setembro, 2008
A origem da Felicidade...
Tu sei per me le più bella del mondo
E un amore profondo mi lega a te
Tu sei per me una cara bambina
Primavera divina per il mio cuore
Splende il tuo sorriso
Sul dolce tuo bel viso
E gli occhi tuoi sinceri
Mi parlano dÂ’amore
Tu sei per me la più bella del mondo
E un amore pprofondo mi lega a te
Tutto, tu sei per me
Sou eu mesmo, sim senhor
Quero mostrar ao mundo
Que tenho valor
Eu sou o rei dos terreiros
Eu sou o samba
Sou natural daqui do Rio de Janeiro
Sou eu quem leva a alegria
Para milhões de corações brasileiros
Título: La più bella del mondo / A voz do morro
Celso Fonseca
Composição: Marino Marini / Zé Keti
23 agosto, 2008
Surpresa!!! :))))))))))))))))
22 agosto, 2008
Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca,
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto,
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas, inesperadas
Como a poesia ou o amor.
(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído,
No papel abandonado)
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.
Alexandre O'Neill
21 agosto, 2008
Brincadeiras na areia...
18 agosto, 2008
De regresso a casa...
" Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos... "
24 julho, 2008
17 julho, 2008
15 julho, 2008
14 julho, 2008
Estrela da Tarde
Era a tarde mais longa de todas as tardes
que me acontecia
Eu esperava por ti, tu não vinhas,
tardavas e eu entardecia
Era tarde, tão tarde, que a boca,
tardando-lhe o beijo, mordia
Quando à boca da noite surgiste
na tarde tal rosa tardia
Quando nós nos olhámos tardámos
no beijo que a boca pedia
E na tarde ficámos unidos
ardendo na luz que morria
Em nós dois nessa tarde em que tanto tardaste
o sol amanhecia
Era tarde de mais para haver outra noite,
para haver outro dia
Meu amor, meu amor
Minha estrela da tarde
Que o luar te amanheça e o meu corpo te guarde
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Se tu és a alegria ou se és a tristeza
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Foi a noite mais bela de todas as noites
que me adormeceram
Dos nocturnos silêncios que à noite de aromas
e beijos se encheram
Foi a noite em que os nossos dois corpos
cansados não adormeceram
E da estrada mais linda da noite
uma festa de fogo fizeram
Foram noites e noites que numa só noite
nos aconteceram
Era o dia da noite de todas as noites
que nos precederam
Era a noite mais clara daqueles que à noite
amando se deram
E entre os braços da noite de tanto se amarem,
vivendo morreram
Eu não sei, meu amor, se o que digo é ternura,
se é riso, se é pranto
É por ti que adormeço e acordo
e acordado recordo no canto
Essa tarde em que tarde surgiste
dum triste e profundo recanto
Essa noite em que cedo nasceste
despida de mágoa e de espanto
Meu amor, nunca é tarde nem cedo para quem
se quer tanto!
Ary dos Santos
08 julho, 2008
06 julho, 2008
Terra
03 julho, 2008
Mal nos conhecemos
Inauguramos a palavra amigo!
Amigo é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece.
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!
Amigo (recordam-se, vocês aí,
Escrupulosos detritos?)
Amigo é o contrário de inimigo!
Amigo é o erro corrigido,
Não o erro perseguido, explorado.
É a verdade partilhada, praticada.
Amigo é a solidão derrotada!
Amigo é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil,
Amigo vai ser, é já uma grande festa!
Alexandre O'Neill
02 julho, 2008
Rio de Mouros...
Vem e me abraça me leva
pra beira do igarapé,
mapas escorrem das mãos
que vão me fazer cafuné.
A vida começa agora,
ilhas de mel, são rios de mel,
remansos e correnteza.
Sertão das Águas,
o amor quando quer é bater e valer,
inunda os dias de sol,
pode chover se quiser.
Lá no sertão, quando vem a noite chover estrelas,
pingos de luz, são gotas de luz,
teus olhos na corredeira,
sertão veredas do Grão-Pará.
Sertão canoa das populações ribeirinhas
que vivem dos frutos da mata
e que não podem a floresta ver destruída.
Não venha o fogo queimar,
nem trator correr, arrastar
pra que a vida queira pulsar e correr.
Rede que embala o amor
e lambuza de tamba-tajá,
lábios com fino licor,
sede de se lambuzar.
O meu pensamento voa,
chega primeiro a minha voz,
cai nos meus braços,
aperta os laços, desfaz os nós.
O grito dessas pessoas
no fundo dos seringais,
devia ser escutado
em Beléns e Manais.
Corre nas veias remar e seguir a viagem,
viver só carece coragem;
esperança que a paz
reine na floresta.
Não venha o fogo queimar,
nem trator correr, arrastar,
pra que a vida queria pulsar e correr.
Sertão das Águas,
o amor quando quer é bater e valer,
inunda os dias de sol
e pode chover se quiser.
O meu pensamento vai,
chega primeiro a minha voz,
cai nos meus braços,
aperta os laços, desfaz os nós.
O grito dessas pessoas
dos fundos dos seringais,
precisa ser escutado
em Beléns e Manais.
Milton Nascimento
29 junho, 2008
O Amor, Quando Se Revela...
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.
...
26 junho, 2008
24 junho, 2008
23 junho, 2008
Chamo-Te
E suportar é o tempo mais comprido.
Peço-Te que venhas e me dês a liberdade,
Que um só de Teus olhares me purifique e acabe.
Há muitas coisas que não quero ver.
Peço-Te que sejas o presente.
Peço-Te que inundes tudo.
E que o Teu reino antes do tempo venha
E se derrame sobre a Terra
Em Primavera feroz precipitado.
Sophia de Mello Breyner Andresen
17 junho, 2008
Ele há cada nome
Há nomes que nem inventados. Mas são verdadeiros. Eu garanto, porque os colecciono e cato, um a um, pelas listas telefónicas do país.
A família Barriga, por exemplo, tão velha como Portugal. Já no tempo do nosso primeiro rei, o bravo D. Afonso Henriques, vivia, na província da Beira, um Martim de Barriga.
Que ninguém se admire.
A família cresceu, espalhou-se e chegou aos nossos dias. Conheci, há tempos, uma senhora, descendente do remoto beirão Martim de Barriga. Chama-se Maria das Dores, mais precisamente Maria das Dores de Barriga, o que talvez lhe cause alguma indisposição.
Mais ou menos semelhante, e também verdadeiro, foi o caso ou casamento que uniu D. Maria José Coelho com o Engenheiro Manuel da Silva Guisado. O filho do casal chama-se Abel Coelho Guisado e não se importa.
Nem tem nada com que importar-se, porque, verdade verdadinha, há nomes muito mais esquisitos.
Contou-me a minha avó que um casal já com muitos filhos foi brindado com mais uma criança, um perfeito rapazinho que havia de se chamar...
- André - disse o pai.
- João - disse a mãe.
- Camilo - disse o outro avô.
- Manuel João - disse uma avó.
- João Manuel - disse a outra avó.
Não se entenderam.
- Olhe, senhor sacristão, o nome do meu filho fica João, até ver.
Mas, para o resto da vida, ficou só conhecido pelo João Até Ver.
- Pouco importa - concluía a minha avó, que esta história me contou. - O que vale é que cada um seja conhecido pelo que de bom fizer.
Grandes verdades ensinava a minha avó, de nome Olívia Torrado, que, todos concordarão, não é um nome assim muito vulgar...
13 junho, 2008
05 junho, 2008
De Lisboa com Amor ....
Amor rebelde
Amor antigo
Amor de pele
Há amor tão longe
Amor distante
Amor de olhos
Amor de amante
Há amor de inverno
Amor de verão
Amor que rouba
Como um ladrão
Há amor passageiro
Amor não amado
Amor que aparece
Amor descartado
Há amor despido
Amor ausente
Amor de corpo
E sangue bem quente
Há amor adulto
Amor pensado
Amor sem insulto
Mas nunca tocado
Há amor secreto
De cheiro intenso
Amor tão próximo
Amor de incenso
Há amor que mata
Amor que mente
Amor que nada mas nada
Te faz contente me faz contente
Há amor tão fraco
Amor não assumido
Amor de quarto
Que faz sentido
Há amor eterno
Sem nunca talvez
Amor tão certo
Que acaba de vez
Sempre para sempre - Donna Maria
02 junho, 2008
28 maio, 2008
Quebrando o silêncio
Arrumei à pressa o dia anterior,
levanto-me do chão, a rasgar a vida...
Ouço esta melodia e penso em alguém.
27 maio, 2008
25 maio, 2008
22 maio, 2008
Recordações de infância...
Apresento-vos a Fedra e o Pavel.
Estes amorosos bonecos de trapos feitos pela minha irmã já devem ter uns 20 anitos.
Recordo-me perfeitamente de a ver entretida a fazer estes bonecos coloridos, rodeada de pequenos tecidos de vários padrões e cores, moldes em papel vegetal, linhas, lãs, tintas, tesoura e agulhas.
Agora o tempo é curto e ficam as recordações. Quem sabe um dia...
21 maio, 2008
pequenos romances
Queimei os pequenos romances
da colecção coração de ouro
só restava o nosso
sabias que não seria duradouro
pequenos romances
rodeei-me dos teus objectos favoritos
agora já não me sinto tão culpada
organizei o remorso
não encontrei absolutamente nada
um dia é provável que te volte a amar
mas espero que nesse dia
seja tarde demais
A Naifa
13 maio, 2008
Novo desafio!!!
Os Amigos que habitualmente visitam este lugar deram a resposta e mesmo assim houve um dito falso expert em botânica que teimava distabilizar a nossa aventura.
Aqui vai o novo desafio. Quem me diz o nome desta bonita flor???