Aqui... onde o tempo ainda é TEMPO!!!
Até a mim me deu vontade de passear nesses campos!
Oh miga (".) Tenho andado longe destas paragens e hoje senti uma enorme saudade, parar e ouvir o silêncio deste lugar... estas fotos dão mesmo vontade de o fazer... passear sem destino, longe deste nosso reboliço citadino...beijos
São lindos os teus campos !BeijinhoP
Manda-me um mapa com as coordenadas ;)Abraço
DE TARDENaquele pic-nic de burguesasHouve uma coisa simplesmente bela,E que, sem ter história nem grandezas,Em todo o caso dava uma aguarela.Foi quando tu, descendo do burrico,Foste colher, sem imposturas tolas,A um granzoal azul de grão-de-bicoUm ramalhete rubro de papoulas.Pouco depois, em cima duns penhascos,Nós acampámos, inda o Sol se via;E houve talhadas de melão, damascos,E pão-de-ló molhado em malvasia.Mas, todo púrpuro a sair da rendaDos teus dois seios como duas rolas,Era o supremo encanto da merendaO ramalhete rubro das papoulas!Cesário Verde
Um silêncio lindíssimo, misturado de verde e de vermelho. Um silêncio que se ouve pousadamente. belas fotos.
Amigo Viajante, temos mesmo que combinar uma vinda tua a este meu delicioso lugar...Ao anónimo, obrigada pela visita e pelo belo poema... Amigo Augusto Maio, neste lugar tenho o tempo a meu favor, consigo sentir, ver, ouvir... saborear o silêncio.
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7 comentários:
Até a mim me deu vontade de passear nesses campos!
Oh miga (".) Tenho andado longe destas paragens e hoje senti uma enorme saudade, parar e ouvir o silêncio deste lugar... estas fotos dão mesmo vontade de o fazer... passear sem destino, longe deste nosso reboliço citadino...
beijos
São lindos os teus campos !
Beijinho
P
Manda-me um mapa com as coordenadas ;)
Abraço
DE TARDE
Naquele pic-nic de burguesas
Houve uma coisa simplesmente bela,
E que, sem ter história nem grandezas,
Em todo o caso dava uma aguarela.
Foi quando tu, descendo do burrico,
Foste colher, sem imposturas tolas,
A um granzoal azul de grão-de-bico
Um ramalhete rubro de papoulas.
Pouco depois, em cima duns penhascos,
Nós acampámos, inda o Sol se via;
E houve talhadas de melão, damascos,
E pão-de-ló molhado em malvasia.
Mas, todo púrpuro a sair da renda
Dos teus dois seios como duas rolas,
Era o supremo encanto da merenda
O ramalhete rubro das papoulas!
Cesário Verde
Um silêncio lindíssimo, misturado de verde e de vermelho. Um silêncio que se ouve pousadamente. belas fotos.
Amigo Viajante, temos mesmo que combinar uma vinda tua a este meu delicioso lugar...
Ao anónimo, obrigada pela visita e pelo belo poema...
Amigo Augusto Maio, neste lugar tenho o tempo a meu favor, consigo sentir, ver, ouvir... saborear o silêncio.
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